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Plataforma desenvolvida na Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), pelo Laboratório PROLINGUAGEM, com o apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de Santa Catarina (FAPESC).
A bateria de testes para avaliação é resultado de pesquisa científica amparada em bases teóricas e metodológicas sólidas.
O objetivo é disponibilizar e difundir para terapeutas, pesquisadores e educadores um instrumento fidedigno para avaliação de consciência fonológica.
Visa contribuir para o aprimoramento de instrumentos de avaliação de leitura e para a continuidade de pesquisas.
Busca cooperar com ações educativas que colaborem para a aprendizagem da leitura e da escrita no Português brasileiro.
O cadastro do avaliador expira após 90 dias sem acesso a plataforma, e caso ocorra deve ser renovado.
Ao cadastrar-se, o avaliador recebe por padrão, o direito a cadastrar e aplicar o teste em 1 participante.
O avaliador pode, sempre que precisar, renovar ou atualizar o número de participantes com os quais deseja utilizar os testes.
Para cada nível de avaliação, as tarefas manipulam a estrutura silábica dos estímulos de modo a criar um crescente de dificuldade.
As respostas dos participantes durante a aplicação dos testes fonológicos serão armazenadas em um banco de dados para fins de pesquisa científica.
Esse banco de dados será analisado quantitativamente, por meio de análise estatística, para validar os testes pela Teoria de Resposta ao Item - T.R.I..
O objetivo dessa análise é validar os demais testes que não foram analisados (ver Godoy e Cogo-Moreira, 2015, https://doi.org/10.1590/1982-43272562201510) e aperfeiçoar o número de itens a ser disponibilizado para a avaliação fonológica.
Este projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade do Estado de Santa Catarina.
Para maiores informações sobre ética em pesquisa, consulte: Resolução 466/2012/CNS/MS e Resolução 510/2016/CN/MS.
A plataforma foi construída com o intuito de manter uniformes as condições de aplicação dos testes, das instruções e, sobretudo, dos estímulos, por isso eles são apresentados auditivamente e estão pré-gravados.
Os estímulos foram construídos levando-se em consideração a distribuição e as restrições fonotáticas e grafotáticas da língua, a estrutura fonológica e os princípios do sistema alfabético do português brasileiro (Scliar-Cabral, 2003).
Conheça os termos técnicos e expressões utilizadas:
As respostas aos estímulos de treino não são contabilizadas.
O avaliador pode utilizar o conjunto de tarefas de nível silábico e/ou fonêmico.
O avaliador contabiliza as respostas (correta/incorreta) diretamente na plataforma para gerar o relatório, de forma automática.
A apresentação sonora dos estímulos deve se aproximar da variedade sociolinguística do participante. Para tanto, estão disponibilizadas, até o momento, três variedades.
Os estímulos são, em sua maioria, pseudopalavras.
Recomenda-se ler o Manual de Aplicação, antes de iniciar a aplicação da bateria de testes.
Artigos:
Livros:
Links:
Legenda: C: Consoante; V: Vogal
Desenvolve-se espontaneamente e está presente desde tenra idade, a partir de, aproximadamente, 4 anos.
A avaliação apenas desse nível se dirige sobretudo à faixa etária pré-escolar, indica aspectos do desenvolvimento linguístico do participante, mas também serve de base para comparar os resultados, com as mesmas tarefas de nível fonêmico, para o participante em período de alfabetização.
Crianças, ou jovens e adultos, “não escolarizadas” podem apresentar bom desempenho em tarefas de nível silábico, mas não terem êxito na execução das tarefas de nível fonêmico.
Recomenda-se ler o Manual de Aplicação antes de iniciar os testes.
As tarefas de subtração fonêmica apresentam duas estruturas: CVC e CCV;
A subtração fonêmica com a estrutura CCV exige grande habilidade e ótima representação fonológica dos segmentos, pois é bastante difícil quebrar a estrutura silábica do grupo consonantal.
As tarefas de inversão fonêmica apresentam diferentes estruturas: CV-VC e VCV;
As tarefas de inversão recrutam mais memória de trabalho, sendo a tarefa de inversão fonêmica com a estrutura VCV a mais exigente de todas elas.
A tarefa de segmentação fonêmica possui estímulos com estrutura CV, CVCV e CVC;
A tarefa de segmentação é, segundo a literatura (CASTLES e COLTHEART, 2004), uma das tarefas mais distintivas em relação à avaliação fonológica, o que permite ter um parâmetro bastante confiável na avaliação de nível fonêmico.
Recomenda-se ler o Manual de Aplicação antes de iniciar os testes.
A pesquisa inicial teve a orientação de Leonor Scliar-Cabral (Universidade Federal de Santa Catarina) e de Règine Kolinsky (Universidade Livre de Bruxelas).
Os seis testes foram adaptados da Bateria de Avaliação de Linguagem Escrita - BELEC desenvolvida por pesquisadores do laboratório de psicolinguística da Universidade Livre de Bruxelas (Mousty et al., 1995).
A pesquisa para adaptação da bateria seguiu a mesma lógica e os mesmos pressupostos teóricos do original, mas os estímulos foram construídos um a um, de acordo com a fonologia e a ortografia da língua para a qual se aplicam, no caso, o português brasileiro, configurando-se, assim, em uma nova bateria de testes.
O teste de segmentação fonêmica, desenvolvido posteriormente, seguiu a mesma concepção dos demais.
Alguns testes foram validados pela Teoria de Resposta ao Item (T.R.I.) em pesquisas mais recentes por Godoy e Cogo-Moreira, em 2015. (https://www.scielo.br/pdf/paideia/v25n62/1982-4327-paideia-25-62-0363.pdf)
A apresentação sonora dos estímulos em diferentes variedades sociolinguísticas visa se aproximar da representação fonológica do participante.
Para minimizar a interferência das representações ortográficas à execução das tarefas fonológicas, os estímulos são, preferencialmente, pseudopalavras.
Os estímulos foram construídos respeitando-se as formas usuais do português do Brasil e suas relações com os princípios do sistema alfabético (Scliar-Cabral, 2003), considerando a distribuição dos segmentos e as restrições fonotáticas e grafotáticas.
Em atenção ao fenômeno da coarticulação, os estímulos foram compostos principalmente por segmentos fricativos, laterais e vibrantes. Segmentos oclusivos foram utilizados apenas quando não era exigida a pronúncia isolada dos mesmos.
Um dos fatores que determina o recorte das unidades fonológicas é o conjunto de restrições do próprio sistema fonológico da língua. Conforme Scliar-Cabral (2002), o fenômeno da coarticulação impede a pronúncia dos fonemas oclusivos de forma isolada, o que invalida a apresentação de estímulos desse gênero para serem manipulados em testes de avaliação da consciência fonológica.
As tarefas foram construídas de modo que o participante efetue a operação mentalmente e apenas pronuncie a parte que resta, evitando, assim, a pronúncia fonética dos segmentos de forma isolada. A estrutura silábica dos estímulos foi manipulada com a finalidade de compor tarefas com diferentes graus de dificuldade.
O padrão de acentuação dos estímulos dissilábicos foi controlado.
Os estímulos foram balanceados quanto à apresentação de consoantes e vogais do português brasileiro.
Para a avaliação do nível silábico de consciência fonológica são apresentadas duas tarefas: a de subtração e a de inversão, ambas com estrutura CVCV (Consoante-Vogal), a mais comum na língua portuguesa;
Para a avaliação do nível fonêmico são apresentadas igualmente duas tarefas, de subtração e inversão e outra de segmentação;
A estrutura silábica das tarefas fonêmicas foi manipulada com a finalidade de compor tarefas em progressão;
Esta variação permite avaliar em maior profundidade, e com maior segurança, a estabilidade das representações fonológicas do participante, sobretudo daqueles com maior grau de escolaridade e que já foram expostos ao ensino alfabético por longo período de tempo, mas que apresentam ainda dificuldades de aprendizagem da leitura;
A execução do mesmo tipo de manipulação, por exemplo, de subtração, permite contrastar essa habilidade, em cada um dos níveis: silábico e fonêmico. Quando, por exemplo, um participante não consegue realizar a tarefa de subtração fonêmica tendo realizado com sucesso a tarefa de subtração silábica, a dificuldade não pode ser atribuída ao tipo de tarefa, mas ao nível de exigência da tarefa: subtrair as unidades ao nível silábico é mais fácil do que subtrair as unidades ao nível fonêmico;
Recomenda-se uma sequência de tarefas para aplicação. Consulte o Manual de Aplicação.